Rio de Janeiro - 2025
No mês de agosto de 2025 realizei uma visita a cidade do Rio de Janeiro. Foi uma experiência incrível, sendo que tive a oportunidade de desenhar alguns dos cenários mais famosos do Brasil.
Com um clima perfeito, ideal para explorar ao máximo os pontos turísticos e para dedicar-me ao desenho en plein air, a aventura começou com a subida de bondinho ao Pão de Açúcar. Lá as vistas de cima são realmente deslumbrantes e proporcionam uma visão única da Baía de Guanabara e das praias. No dia seguinte, fiz a visita ao Cristo Redentor, no Corcovado. O monumento é impressionante e a vista panorâmica do Rio de Janeiro é simplesmente de tirar o fôlego.
Para um momento de tranquilidade, o Jardim Botânico foi a escolha certa. Caminhei por suas alamedas verdes, observei a diversidade de espécies brasileiras e me encantei com o famoso jardim de palmeiras-imperiais. Também reservei um tempo para conhecer as praias do Recreio. Longe da agitação de Copacabana e Ipanema, o Recreio oferece um ambiente mais tranquilo, com areia larga, ondas fortes e um cenário natural belíssimo.
O processo de pintura foi uma parte fundamental desta viagem. A busca pela composição perfeita começava pela escolha do lugar: procurava pontos de vista que capturassem a essência de cada cenário, seja a grandiosidade do Cristo, a textura das montanhas do Pão de Açúcar ou os detalhes da vegetação no jardim. A qualidade da luz do sol, especialmente no final da tarde, foi crucial para essa decisão, pois ela definia as sombras, realçava os volumes e criava uma atmosfera única em cada cena.
Para capturar esses momentos, priorizei um kit de materiais leve e prático, que pudesse carregar facilmente durante todos os passeios. Levei canetas nanquim para esboços rápidos e definição de contornos, e uma seleção de pastéis secos e oleosos para aplicar camadas de cor e capturar a intensidade da luz carioca. Todo o trabalho foi realizado em papéis de gramatura 300, presos com fita adesiva a uma prancheta portátil.
Essa combinação de materiais foi perfeita: robusta o suficiente para suportar diferentes técnicas, mas compacta para não pesar na mochila, permitindo que eu desenhasse com conforto em cada local escolhido. Foi uma maneira pessoal e profundamente gratificante de imortalizar as belezas que vi.
